Quase dois irmãos

segunda-feira, julho 31, 2006

Nova versão

Corinthians,
Corinthians, que desgraça
Corinthians, que vergonha
Corinthians, que horro-or

Corinthians...

segunda-feira, julho 24, 2006

Contra exemplo

O Corinthians mostra que todo esforço é sempre bem recompensado. Demonstrou muita garra e disposição em busca de um objetivo e agora colhe merecidamente os frutos de seu inesgotável trabalho. Não existem palavras para descrever os sentimentos nesse momento por aqueles que trouxeram o time até aqui. São verdadeiros heróis.

quinta-feira, julho 13, 2006

Fim de Copa

Após a eliminação do Brasil, os comentários sobre a Copa foram rareando aqui. Acompanhei toda a competição e pude notar que o mesmo se deu com boa parte da cobertura esportiva. As que restaram ficaram entre o tom catastrófico e o rancoroso. Uns exigiam a cabeça dos jogadores num prato, resultado da sanha justiceira e da crítica acumulada nos outros jogos. Outros usam estatística (essa Copa teve a segunda pior média de gols da história) para tentar desqualificar o torneio. Uns e outros são maus perdedores e incorrem no mesmo erro que apontam em Roberto Carlos: não prestam atenção no adversário.
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Pode não ter sido a Copa dos sonhos de muita gente, como não foi a dos meus, porque os atacantes não cumpriram sua parte. Mas nos divertimos bastante. Na Copa do Segundo Volante, vimos gols bonitos, goleiros espetaculares e zagueiros decentes. Ou seja, quase tudo certo.
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Acusa-se a Itália de ter conquistado o tetracampeonato depois de jogar um futebol defensivo, pragmático e previsível. Deve ser receita para chegar ao tetra. Quando chegar a vez da Alemanha, teremos uma apoteose desse futebol.
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As indiretas aos jogadores da seleção durante as transmissões do restante da Copa foram irritantes. Jeito esquisito de conjugar verbo: ganhamos na vitória, perderam na derrota. E reclamam de falta de profissionalismo.
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Confessa, você também pensou que o Galvão Bueno fosse gritar “É tetra! É tetra!” feliz da vida com a derrota francesa.
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Qualquer escritor ruim faria Zidane encerrar a carreira ao perder o pênalti na disputa da final da Copa. Aconteceu numa cabeçada no peito do zagueiro adversário, da maneira mais improvável. É mesmo muito difícil escrever ficção sobre futebol.
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Ninguém perguntou, mas a minha seleção da Copa é Buffon, Zambrotta, Cannavaro, Thuram e Lahm; Maniche, Pirlo, Vieira e Zidane; Henry e Klose.

terça-feira, julho 04, 2006

Dois golaços

A única forma de vencer um goleiro espetacular como Lehmann é marcando gols incríveis. Grosso fez um golaço e encerrou as piadinhas e os trocadilhos que o perseguem na cobertura brasileira da Copa. Del Piero marcou o segundo golaço de uma partida sensacional e coroou a ousadia de Marcello Lippi que havia colocado o time italiano no ataque ainda no tempo normal.
Se ele fez isso por medo dos pênaltis, não se sabe. Mas a Itália mereceu a vitória.
Porque a Copa do Mundo é de futebol!

Fora

“Gol de bola parada” não vale menos do que “gol com bola rolando”, embora no Brasil queiram nos fazer crer no contrário. Você está muito irritado com as reprises do gol de Henry e com a postura do Roberto Carlos, mas faça um esforço, veja o lance de novo e dessa vez preste atenção nos franceses. Observe a maneira como Zidane bate a falta, a trajetória da bola até Henry e como ele acerta o pé para marcar o gol. Quantos atacantes dessa Copa marcariam aquele gol?
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Zidane fez a melhor apresentação individual da Copa e a sua melhor apresentação nos últimos três anos. Makelele reinou soberano no meio-campo. Ribéry e Vieira continuam jogando bem... o Brasil jogou excepcionalmente mal, mas os franceses jogaram demais. E é a nossa vez de agradecer Domenech por não ter escalado Trezeguét.
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Se a Copa do Mundo se transformou numa Eurocopa, a culpa não é dos times europeus. Se Argentina e Brasil não tivessem tanta soberba, poderia ser diferente. Subdesenvolvimento também sobe a cabeça.
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O melhor da desclassificação é o fim das teorias da conspiração. O Brasil perdeu pateticamente. O pior é a transformação de Felipão em herói Atlântico. Ninguém lembra que Portugal joga o futebol mais feio das quatro seleções semi-finalistas.