Eros
O primeiro episódio de Antonioni é sobre incomunicabilidade e desejo, mas isso é apenas um chute. Talvez eu não tenha entendido nada, o que comprova apenas a primeira parte da tese.(Prova irrefutável de minha ignorância artística: uma das cenas que me chamou a atenção foi a Maserati que por algum mecanismo automático acionado pelo motorista recolhe os retrovisores quando ele saí com o carro pelo estreito portão de madeira. No Brasil, o propritário de um carro como esse e com o mesmo problema não teria dúvida: derrubaria o muro, instalaria um portão automático e ainda demitiria o caseiro que abre a porta para a moça).
O de Soderbergh se passa nos anos 50 e faz humor com a consulta de um publicitário ao psicanalista. Alan Arkin como psicanalista voyeur é muito engraçado.
O último e melhor o de Wong Kar-Wai mostra o relacionamento entre uma prostituta e seu devotado alfaiate. Vai fazer filme bonito assim na China.
1 Comments:
é, bonito e triste pra caramba!
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