Garfield
(para a Fal que fotografa gatos como ninguém)
Os felinos são as criaturas mais imponentes e charmosas do mundo animal. O gato de rua mais molambento tem mais estilo do que qualquer poodle-Caras. Adorava assistir aos programas sobre vida selvagem que apresentavam o cotidiano dos grandes felinos. A combinação de velocidade, agilidade, precisão e leveza desses bichos é algo realmente espantoso. E todos esses atributos também coincidem com os de um crítico talentoso e isso sempre me chamou a atenção em Garfield. As tirinhas de Jim Davis foram meu primeiro contato com as ciências sociais propriamente ditas. (Calvin e Snoopy são filosófos e a Mafalda é historiadora).
A Folha de S. Paulo foi o primeiro jornal que assinamos em casa. Culpa minha. Na época da Guerra do Golfo (a primeira), comprava o jornal todos os dias com um senhor muito velhinho que tinha uma bancada de metal em frente a padaria próxima de casa. Meu pai achou melhor para as finanças da família assinar o jornal de uma vez. Gostei, claro. Mas hoje entendo a campanha dos jornaleiros em defesa do seu negócio. Não conheço mais nenhum jornaleiro. Aquele morreu e hoje, em frente a mesma padaria, sua filha tem uma banca de jornal. E não compro nada lá.
Não guardei nenhuma reportagem sobre a guerra, mas tenho alguns dos quadrinhos do Garfield publicados na Ilustrada. Estão todos amarelados, ásperos. Boas histórias que reencontrei entre aqueles papéis velhos.
Na página oficial do Garfield há uma sessão chamada The Garfield Vault Strip na qual podemos conferir todas as tiras a partir da data de publicação. Selecionei algumas das que tenho aqui. Cuidado você pode passar o dia inteiro fuçando na página. A diversão é garantida!
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